Em meu nome pessoal, e nesta quadra tão especial, gostaria de deixar aqui, uma palavra de apreço, amizade e solidariedade para com os necessitados e os pobres de espírito, pois destes será o reino dos seus. Desejo então, um bom Natal e próspero ano novo, cheio de aventuras e felicidade, aos fidelíssimos leitores deste blog, tanto à esquerda como à direita.
Da esquerda
Amândio Melo
Germano Fernandes
Drº Geraldes
Mário (pelicas)
Paulo Manteigueiro
Tó Manel
Vítor Teixeira
Ao meio:
Dulce
Carlos Afonso
Ilda
Da direita:
Drº Rocha
Jorge Amaro
João (sanitas)
Srº Drº Juiz (mestre da banda caria)
Luisinho d´elvas
A todos estes, e aos restantes que se me olvidaram, bem como às ilustríssimas famílias Belmontenses : carienses, carvalhenses, colmealenses, desejo-lhes enfim, um santo Natal e sobretudo que continuem a ler o Terras de Cabral, que será sempre um modelo de isenção política, elevação moral e colidade cultural.
PS
Não comeis muitas filhoses que já sois frascos de estômago, e para vos fazer azia, já basta quando tendes a obrigação de ler estas nossas croniquetas.
Beijos e Abraços, e Adeus até ao meu regresso!
O Rei
domingo
sábado
Bom Natal
terça-feira
Votos para 2008
Quanto mais o Outono se aproxima do fim mais eu me deprimo.
Primeiro pensei que era por causa da chegada eminente do Inverno. Mas enganei-me. As datas coincidiam, mas a razão é outra.
É com a véspera do Natal que eu me apoquento.
Agora o Natal chega com dez a doze semanas de adianto. É bonecada a mais para o meu feitio. É futilidade a mais para a minha sensibilidade. É consumo a mais para os meus princípios.
Por isso vingo-me nas minhas meditações Zen, no exercício físico e na leitura do interminável romance em sete tomos "Em Busca do Tempo Perdido" de Proust.
Depois de ler Proust adormeço rápido. E olhem que não é preciso passar da terceira página.
Numa noite destas também tive um pesadelo onde o Presidente da Câmara era comido por um Pai Natal nórdico. O Pai Natal tinha cara de rena albina e o gajo do presidente corpo de chocolate com avelãs.
Eis então chegada altura de deixar aqui os desejos para o Ano Novo que se aproxima, talvez menos morno do que pode parecer:
-Em geral gostaria que muitos dos meus vizinhos e conterrâneos adquirissem hábitos básicos de civismo e higiene pública: os cãezinhos deveriam deixar de encaganitar todo o espaço disponível para peões nos passeios, mas já sei que os donos e donas são incapazes de levar um saquinho para retirar as fezes dos bichinhos ou então de levá-los para zonas descampadas e não frequentadas por crianças; também seria tão útil que nas papeleiras depositassem os papéis e não os papéis dentro de sacos de plástico porque, afinal, o plástico não é propriamente papel, o mesmo se aplicando ás garrafinhas de tintol e bejeca. É uma causa praticamente perdida, mas nunca é demais insistir.
-Ao poder belmontense desejava com toda a sinceridade que o novo ano trouxesse um bocadinho menos de autismo e, maiorias à parte, que abrissem os olhos mas principalmente a mente para um par de coisas: o mal que andam a fazer ao concelho em nome dos museus e ao taparem erros passados graves com erros presentes e para o futuro tão ou mais graves para o interesse público de todos nós; em segundo lugar que não confundissem o serviço do tal bem público com o serviço de forças partidárias particulares, usando as estruturas e os negócios do poder local para servir interesses clientelares. Isto porque muito provavelmente se assim continuarem a castanha ainda vos estale bem quente nas mãos ou na boca e depois deixam-vos cair como já deixaram cair outros antes de vocês que bem melhores serviços prestaram à vossa causa. Não é que tenha especial pena, em particular porque os avisos já são muitos e o que se sabe e diz à boca pequena cada vez se vai sabendo e dizendo mais alto e depois... é chato, se não for pior.
-A todos aqueles que têm estado contra o marasmo existente e que têm procurado que isto não se torne um cu de Judas completo, um subúrbio totalmente incaracterístico, apenas com o requinte de cheiro a bosta, o nosso encorajamento para que continuem. Sejam meros (grupos de) cidadãos ou forças da oposição política local, devem sempre entender que o interesse a defender é o da verdade, da justiça, da equidade e da transparência. Isso é a democracia. E que não se deixem intimidar pelos (verdadeiros) trauliteiros ou seduzir pelos (falsos) sorridentes. Se forem nessa onda de nada terão contribuído para o bem da nossa terra, seja ela de acolhimento ou de origem
-Por fim, à terceira via, aos que coiso e tal, que nem sim nem não, que acham mas não agem, que se incomodam mas com o que não interessa, ao politicamente correcto local, continuem como são, pois assim continuando, deixam o espaço todo aberto aos bloguistas irritantes e presunçosos (anónimos e cobardes, claro) para agitar a malta. E o que é preciso é...
-Bom Natal e Feliz Ano Novo
Primeiro pensei que era por causa da chegada eminente do Inverno. Mas enganei-me. As datas coincidiam, mas a razão é outra.
É com a véspera do Natal que eu me apoquento.
Agora o Natal chega com dez a doze semanas de adianto. É bonecada a mais para o meu feitio. É futilidade a mais para a minha sensibilidade. É consumo a mais para os meus princípios.
Por isso vingo-me nas minhas meditações Zen, no exercício físico e na leitura do interminável romance em sete tomos "Em Busca do Tempo Perdido" de Proust.
Depois de ler Proust adormeço rápido. E olhem que não é preciso passar da terceira página.
Numa noite destas também tive um pesadelo onde o Presidente da Câmara era comido por um Pai Natal nórdico. O Pai Natal tinha cara de rena albina e o gajo do presidente corpo de chocolate com avelãs.
Eis então chegada altura de deixar aqui os desejos para o Ano Novo que se aproxima, talvez menos morno do que pode parecer:
-Em geral gostaria que muitos dos meus vizinhos e conterrâneos adquirissem hábitos básicos de civismo e higiene pública: os cãezinhos deveriam deixar de encaganitar todo o espaço disponível para peões nos passeios, mas já sei que os donos e donas são incapazes de levar um saquinho para retirar as fezes dos bichinhos ou então de levá-los para zonas descampadas e não frequentadas por crianças; também seria tão útil que nas papeleiras depositassem os papéis e não os papéis dentro de sacos de plástico porque, afinal, o plástico não é propriamente papel, o mesmo se aplicando ás garrafinhas de tintol e bejeca. É uma causa praticamente perdida, mas nunca é demais insistir.
-Ao poder belmontense desejava com toda a sinceridade que o novo ano trouxesse um bocadinho menos de autismo e, maiorias à parte, que abrissem os olhos mas principalmente a mente para um par de coisas: o mal que andam a fazer ao concelho em nome dos museus e ao taparem erros passados graves com erros presentes e para o futuro tão ou mais graves para o interesse público de todos nós; em segundo lugar que não confundissem o serviço do tal bem público com o serviço de forças partidárias particulares, usando as estruturas e os negócios do poder local para servir interesses clientelares. Isto porque muito provavelmente se assim continuarem a castanha ainda vos estale bem quente nas mãos ou na boca e depois deixam-vos cair como já deixaram cair outros antes de vocês que bem melhores serviços prestaram à vossa causa. Não é que tenha especial pena, em particular porque os avisos já são muitos e o que se sabe e diz à boca pequena cada vez se vai sabendo e dizendo mais alto e depois... é chato, se não for pior.
-A todos aqueles que têm estado contra o marasmo existente e que têm procurado que isto não se torne um cu de Judas completo, um subúrbio totalmente incaracterístico, apenas com o requinte de cheiro a bosta, o nosso encorajamento para que continuem. Sejam meros (grupos de) cidadãos ou forças da oposição política local, devem sempre entender que o interesse a defender é o da verdade, da justiça, da equidade e da transparência. Isso é a democracia. E que não se deixem intimidar pelos (verdadeiros) trauliteiros ou seduzir pelos (falsos) sorridentes. Se forem nessa onda de nada terão contribuído para o bem da nossa terra, seja ela de acolhimento ou de origem
-Por fim, à terceira via, aos que coiso e tal, que nem sim nem não, que acham mas não agem, que se incomodam mas com o que não interessa, ao politicamente correcto local, continuem como são, pois assim continuando, deixam o espaço todo aberto aos bloguistas irritantes e presunçosos (anónimos e cobardes, claro) para agitar a malta. E o que é preciso é...
-Bom Natal e Feliz Ano Novo
Assinar:
Postagens (Atom)